A reportagem do “Arquivo A” desta quinta-feira (8/12), às 22h, vai trazer histórias de vidas mudadas pela dança. A repórter Caroline Corrêa ouviu pessoas que foram beneficiadas por essa arte.
Entre os lugares visitados estão três academias que treinam jovens carentes no ballet clássico na cidade do Rio de Janeiro. Uma delas está situada no bairro Cidade de Deus; a Academia de Dança Valéria Martins, que atualmente atende cerca de 200 alunos. Por lá foi entrevistada a fundadora, que vê na dança um instrumento de transformação social, e também alguns jovens do projeto, que sonham com um futuro longe da comunidade e em palcos do mundo.
A história do Ballet Manguinhos também é pauta. Criado em 2012 por Daiana Ferreira, que faleceu de Covid-19, com o desejo de transformar vidas na comunidade. Esse projeto social está presente em 20 comunidades e já impactou a vida de mais de três mil pessoas diretamente.
Outra iniciativa social visitada é o “Dançar a Vida”, da Escola Petite Danse, no bairro da Tijuca. Uma iniciativa que atende mais de 200 alunos de todos os cantos do país, que recebem 100% de bolsa para o curso de formação profissional de bailarinos. Nelma Darzi, diretora artística e fundadora do projeto, é a entrevistada.
A presença dos homens na dança, mostrando os desafios e preconceitos é outro assunto da reportagem. Serão contadas histórias de alguns bailarinos, que às vezes eram os únicos do sexo masculino em suas academias. Como Daniel Coelho, aluno da Academia de Valéria Martins, na Cidade de Deus, foi para Nova York estudar ballet clássico.
O programa ainda vai falar sobre outros tipos de culturas influenciadas pela dança, como o hip hop, que ainda é visto como marginalizado. A reportagem visitou a comunidade de São Remo, na zona oeste de São Paulo, para trazer a história do grupo Cybernetikos, que tem a essência da cultura hip hop através da dança, há 24 anos.
O “Arquivo A” também vai destacar como a dança auxilia no desenvolvimento de pessoas com deficiências física, mental e motora, além de ser um agente de inclusão social e terapêutico.
“Arquivo A”, quinta-feira, às 22h