Na última segunda-feira (24), Brasil e Portugal avançaram em sua cooperação econômica ao firmarem um acordo para estimular o crescimento de startups e pequenas empresas nos dois países. A parceria tem como propósito aprimorar a troca de experiências e conhecimentos entre empreendedores brasileiros e portugueses. Além disso, oferece apoio financeiro e técnico para o desenvolvimento de negócios inovadores. A medida busca estreitar ainda mais os laços entre as nações e impulsionar o setor empreendedor em ambos os países.
O empresário brasileiro Marcos Alexandre, que tem experiência em startups e negócios digitais, comentou sobre a importância desse acordo para o fortalecimento da economia de ambos os países e o incentivo ao empreendedorismo.
“O acordo beneficia ambos os países e, por trazer ganhos para os dois lados, é positivo. O Brasil, por meio da Embraer, por exemplo, tem investido milhões em empresas portuguesas. Como uma das contrapartidas, vendendo para Portugal milhões em aviões, o que gera movimentação financeira em ambas as economias e mais empregos”, comentou.
“Tem sido criados ambientes de conexão para que startups e pequenas empresas compartilhem entre si suas práticas e conhecimentos, assim, se abrem para o mundo com mais vigor em suas operações”, completou.
Além disso, o empresário conta quais são os benefícios existentes nesse acordo. Ele destaca que a aliança traz segurança jurídica para as partes envolvidas, além de possibilitar o acesso a novos mercados e oportunidades de negócios.
“Expandir a mente e o universo dos empreendedores, principalmente dos brasileiros que podem acessar o mercado europeu a partir de um país da mesma língua, é uma grande porta de entrada para o mundo”, afirmou.
“Muitos realizam o sonho do seu próprio negócio e, talvez, não imaginariam uma possibilidade de internacionalização. O acordo cria esses ambientes de oportunidades, potencializa o equity dessas startups, tanto pela expansão para novos mercados, ou simplesmente por estarem abertas a novas tecnologias, cultura de inovação e gestão. Outro fator relevante é a possibilidade de atrair investidores internacionais e não estarem restritas a VCs nacionais”, acrescentou.
Com esse negócio, Marcos recomenda para os brasileiros que façam o máximo de conexões possíveis de acordo com a estratégia que a empresa queira seguir, sempre em busca de conhecimento, ferramentas e investimentos. No final, essas relações podem melhorar e ampliar a visão de planejamento das firmas.