A cantora Ludmilla e sua esposa Brunna Gonçalves recentemente anunciaram a decisão de passar pelo procedimento de fertilização in vitro, uma escolha cada vez mais comum para casais que buscam expandir a família. Conversamos com o especialista em Fertilização in Vitro, Dr. Alessandro Schuffner, para compreender os detalhes desse processo.
“Essa técnica de fertilização in vitro é muito procurada por casais homoafetivos, tanto masculino quanto feminino. No caso feminino vai haver a combinação do óvulo de uma mulher com espermatozóide do doador e pode transferir para o útero dessa mesma mulher ou para o útero da parceira. Dessa forma, ela obtém a gravidez. E num casal homoafetivo masculino, pode ser combinado com o óvulo de uma doadora e transferido para o útero de uma outra mulher”, explica.
O Dr. Schuffner esclarece que a fertilização in vitro começa com o estímulo da ovulação, visando o crescimento de múltiplos folículos. Ele destaca a importância de ajustar a dose do medicamento durante o controle da ovulação, realizando várias ultrassonografias transvaginais para otimizar o crescimento multifolicular.
A aspiração dos folículos ocorre sob anestesia, guiada por ultrassonografia transvaginal. Os óvulos obtidos são então analisados no laboratório de embriologia, onde se decide quais serão utilizados na formação do embrião. O especialista destaca que o esperma pode ser do parceiro ou de um doador, explicando as diferentes formas de obtenção, incluindo casos mais complexos que exigem biópsia testicular.
O processo continua com a transferência do embrião para o útero da mulher, geralmente no quinto dia. Uma vez bem sucedida a fertilização in vitro, a gravidez é considerada normal. “Ela vai continuar o pré-natal da mesma forma. E ainda mais hoje em dia, que a gente tem diminuído muito o número de embriões a serem transferidos, pela melhora da qualidade das incubadoras, dos meios de cultura, onde fica o embrião. Então, desta forma, a gente diminui a taxa de múltiplos”, explica o Dr. Schuffner.
Essas inovações na área têm sido aliadas dos especialistas, como é o caso da inteligência artificial. Schuffner menciona um software recente que utiliza essa tecnologia para classificar óvulos, proporcionando previsões mais precisas sobre a probabilidade de sucesso do tratamento.
“Esse software, que é mecanismo de inteligência artificial, ele classifica esse óvulo, não o olho humano, e baseado no número de ovos, na qualidade de cada deles, você consegue prever uma taxa de verdadeira estrutura mais precisa, mais próxima do real. A gente oferece hoje uma taxa grande baseada na classificação do olho humano, que também é muito confiável, óbvio, mas isso torna ainda mais assertivo”, conclui o Dr. Alessandro Schuffner.
Fonte: Dr. Alessandro Schuffner – Reprodução Humana Assistida
Contatos: www.clinicaconceber.com.br | +55 41 9943-7473