Fabiano Andrade Camargos nunca teve dúvidas da sua vocação. Desde menino, sonhou ser cirurgião plástico. E, aos 24 anos, deixou a Universidade de Alfenas, em Minas Gerais, com o canudo, o diploma e a disposição de ocupar um lugar de destaque entre os cirurgiões. Para tanto, saiu da faculdade de Medicina e começou a acompanhar grandes nomes da cirurgia plástica, como Teófilo Taranto, no Hospital Mater Dei, e completou sua residência em Cirurgia Geral no Hospital Santa Rita, em Contagem, Minas Gerais. De lá para a sonhada cirurgia plástica foi um pulo. Especializou-se no Mater Dei, tornou-se membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e, mais tarde, fez seu mestrado em Cirurgia Plástica na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Em 2013, Fabiano fundou sua própria clínica, onde iniciou atendimentos e realizava cirurgias em hospitais locais. “No começo, a gente fazia os atendimentos lá e operávamos no Hospital Mater Dei ou em outros hospitais”, explica ele.
Com o tempo, e com o crescimento da demanda, sua clínica evoluiu para um Hospital Dia há cerca de dois anos. “Hoje, a gente tem sala de cirurgia, com sala de recuperação para anestesia”, comenta.
Essa estrutura permite que a clínica realize cerca de três cirurgias por dia, totalizando mais de mil procedimentos anuais, especialmente voltados para contorno corporal e mamoplastia: “Graças a Deus, nesses dois anos, temos índice zero de infecção, sem complicação alguma,” conta ele.
O cirurgião plástico adota tecnologias de ponta que melhoram os resultados de seus procedimentos. Entre os equipamentos modernos utilizados estão o Argon 4, um aparelho que usa gás argônio para promover a retração da pele, e o Liposound, que facilita a liquefação e remoção da gordura. Ele destaca que esses avanços permitem intervenções mais precisas e minimamente invasivas: “A cirurgia de contorno corporal evoluiu muito. Antigamente, para tratar flacidez, tínhamos que fazer cortes para remover a pele; hoje, com os aparelhos de retração, conseguimos resultados excelentes sem cicatriz,” comenta.
Além disso, ele realiza avaliações corporais detalhadas das pacientes, utilizando bioimpedância para monitorar a composição corporal e ultrassonografias para identificar diástases ou outras condições musculares. “Após as cirurgias, mantemos um acompanhamento mensal, avaliando quanto a paciente perdeu de gordura, o que ganhou de massa muscular, para que mantenha o resultado ao longo do tempo,” explica Fabiano.
O médico também trabalha para desmistificar a cirurgia plástica em tempos de muita desinformação online. “Hoje, com as redes sociais, as pacientes chegam informadas, mas também com alguns mitos,” observa ele. Ao longo de sua carreira, ele notou uma mudança nas preferências estéticas, com um movimento em direção a resultados mais naturais. “A beleza está nos olhos de quem vê. Se você olha no espelho e gosta do que vê, isso é o que importa,” orienta o doutor, incentivando as pacientes a basearem suas decisões em seus próprios padrões de beleza.