
É bem verdade quando destacamos a importância do advento da Inteligência Artificial, com o intuito de transformar processos trabalhistas, impor menos horas e otimizar atividades que antes pudessem significar demandas longas e desnecessárias. No fundo, é fácil perceber que o que realmente faz girar o capital e possivelmente gerar mais tempo útil para o empreendedor ou para um simples estudante é a disponibilidade e a praticidade das coisas, mas o que será que podemos extrair disso para um futuro diferente e inesperado?
Antes de pontuarmos o que pode ser positivo e muito satisfatório para a ciência, é imprescindível evidenciar o que precisa ser levado a sério e o que pode prejudicar a vida de outras pessoas, quando a inteligência não é utilizada da maneira correta. O mundo inteiro, após o início da internet das coisas, se deparou com fraudes, golpes e falsidade ideológica, por não saber como se defender e como diferenciar contatos e, de certa maneira, a índole das pessoas do outro lado da tela.
Recentemente, dezenas de casos de deepfakes e roubos de identidade vêm sendo presenciados e pouco repercutidos, para que os usuários possam ficar alertas. A plataforma Reddit, por exemplo, que tem o intuito de reunir os navegadores como um agregador social, no qual eles possam contar suas histórias em anônimo ou não, teve o software invadido pela Anthropic, dona do Claude AI, que, por sua vez, está sendo acusada de utilizar dados da plataforma sem permissão para treinar seus modelos de IA. Ou seja, é preciso muita cautela para evitar danos.
Contras entendidos, podemos falar sobre os prós, que, se manuseados da maneira correta, podem mudar a nossa realidade e adicionar progresso à história da humanidade. Os atuais registros que temos sobre os rastros deixados pela Inteligência Artificial também denominam um arsenal de coisas muito boas, em parceria com a expertise de especialistas entre cientistas, pesquisadores e outros estudiosos, como é o caso da nova cor encontrada, “olo”, batizada por cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Ademais, as lentes criadas para atribuir “supervisão” aos humanos, absorver a luz infravermelha e serem um forte candidato a reverter por mais horas os efeitos que o daltonismo causa.
Fora isso, já realizaram desafios entre pessoas e o sistema para identificação de testes na área de virologia, e a IA saiu na frente com 94% de acertos em um exame que foi feito com perguntas difíceis propositalmente, em 322 questões que foram criadas pelos próprios organizadores de alta patente escolar, incluindo o Brasil. Foram várias descobertas que auxiliaram e revolucionaram algumas questões que poderiam demorar anos para serem solucionadas.
Em 2020, no auge da pandemia, cientistas manipularam uma técnica de IA que diagnosticava a Covid-19, ajudando não só em sua descoberta, como no controle da doença. São muitos fatores que envolvem responsabilidade e equilíbrio, pois a internet já nasceu em um mundo de diferenças sociais, onde nem todos os habitantes têm acesso a informações relevantes. Porém, se o avanço da tecnologia já nos fez criar a IA que potencializa um todo com menos atribuições, o que será que podemos esperar da IA no lugar do “se fazer tecnologia”?
A educação também sai em vantagem, já que, se a pesquisa é feita com mais agilidade, maiores procuras e constatações são realizadas em menos tempo, favorecendo essa parte do conhecimento.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Henrique Souza.




