
Com a evolução da tecnologia seguindo uma constante, e a introdução da Inteligência Artificial até mesmo nas tarefas mais simples do cotidiano, faz-se necessário um despertar diferenciado em uma área de atuação bastante importante no mercado de trabalho: o universo dos designers.
Escolhido recentemente para a criação de uma trilha exclusiva e completa de UX Design para o programa “Desenvolve” do Grupo Boticário, o designer, empresário e influenciador David Arty, aponta algumas características dos profissionais que moldam o futuro da profissão, sempre buscando reinvenção e qualificação.
Vale lembrar que o conteúdo produzido por David no programa “Desenvolve” será utilizado por três professores e quatro tutores durante o cronograma apresentado pelo grupo, e tem como foco principal enfatizar as qualidades que o mercado vem exigindo para quem deseja atuar na área.
“Na trilha, busquei inserir fundamentos de UX, UI e pensamentos centrados no usuário. Também trouxe algumas noções práticas de pesquisa, prototipagem e testes, além de design visual, sistemas de design e acessibilidade, com exercícios práticos através de projetos reais e muito feedback. É um conteúdo atualizado com as tendências do futuro, como por exemplo, Figma, AI, MIRO e design inclusivo”, explica David.
Ainda segundo ele, o grande diferencial está no equilíbrio entre a parte acadêmica e a prática. “Queremos dar uma formação sólida, prática e acessível, especialmente para quem está migrando de área ou começando do zero. É a busca da formação com propósito e com pé no mercado real, mostrando o que realmente é necessário para o futuro dessa profissão tão importante”, acrescenta o designer.
Através da formação qualificada, os designers passam a ser um ponto-chave nas empresas e negócios. “Vejo que a atuação dos designers vai além da estética: eles são estrategistas e utilizam suas experiências para trazer impacto real nos negócios. A profissão amadureceu muito e quem trabalha com UX tem ganhado cada vez mais espaço em decisões estratégicas nas organizações”, complementa David.
Mas ao mesmo tempo que o profissional dessa área tem evoluído, o mercado de trabalho tem feito uma verdadeira “faxina”, tudo devido a uma saturação de mão de obra e resultados muitas vezes insatisfatórios.
“Atualmente, o que importa para as empresas que contratam os designers são as entregas reais, o senso crítico, a visão de produto e o pensamento sistêmico. O futuro dessa profissão é bastante promissor, porém, é necessário que o profissional seja um conector entre as áreas de tecnologias e dos negócios e, principalmente, entre as pessoas. Parece estranho dizer isso, mas quanto mais robôs e IA, mais importante será humanizar as técnicas de saber ensinar, liderar, dialogar com diferentes públicos e construir soluções de impacto social e econômico”, finaliza David Arty.








