
Ricardo França, 53 anos, é natural de Porto Alegre e carrega uma história marcada pela inquietação intelectual e pela paixão pela música. Ex-funcionário público e músico de longa data, sempre teve como norte o desejo de entender o mundo além das respostas prontas.
“Desde pequeno, eu questionava tudo, desde a Arca de Noé até o formato da Terra. Sempre achei que havia mais do que nos contavam na escola”, afirma. Foi esse impulso por respostas mais profundas que o aproximou, em 1997, do projeto liderado por Urandir Fernandes de Oliveira. O contato inicial pela televisão despertou um reconhecimento imediato.
Anos depois, em 2005, Ricardo recebeu o convite que mudaria sua vida: integrar a equipe do então Projeto Portal, hoje conhecido como Dakila. Desde então, atua como gerente do Recanto de Havalon e participa da administração do grupo, com foco em eventos, infraestrutura e apoio à expansão do projeto.
Mais do que um trabalho, Ricardo abraça a causa como um propósito de vida. Ao lado da esposa Andrea e dos quatro filhos, todos hoje ligados à Dakila, vive em harmonia com os princípios que defende. “É uma felicidade ver minha família toda alinhada com esse caminho. Isso nos fortalece”, diz.
Entre seus planos, destaca um desejo que une suas raízes musicais ao seu propósito atual: montar uma banda em família para levar, por meio da música, a mensagem do Dakila ao maior número de pessoas possível. Além disso, vislumbra também uma trajetória como palestrante, compartilhando sua experiência e inspirando outros a abrirem os olhos para novas possibilidades.
Para Ricardo, o mais importante é cultivar a curiosidade. “A gente não pode viver de olhos vendados. Tem que buscar, investigar, questionar. Só assim é possível transformar o mundo e, principalmente, a si.”