Treta Show - Por Ricardo Rigel

Brasil celebra o 1º Dia Nacional da Mulher Sambista, em homenagem à Dona Ivone Lara

Iniciativa do ex-deputado Chico D’Angelo honra contribuições femininas ao samba

Hoje, 13 de abril, marca a primeira celebração do Dia Nacional da Mulher Sambista, uma data instituída para reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres ao samba, um dos gêneros musicais mais emblemáticos do Brasil. Este dia também presta homenagem ao aniversário de Dona Ivone Lara, uma figura icônica no samba brasileiro, conhecida por sua resistência e pioneirismo.

A data foi oficializada por uma lei sancionada no início deste mês pelo Presidente Lula, após proposta do ex-deputado federal Chico D’Angelo. “Este dia é um reconhecimento vital para as mulheres sambistas que, por muitas décadas, enfrentaram e superaram inúmeras barreiras sociais e culturais no mundo do samba. É uma homenagem à sua força, talento e, claro, a Dona Ivone Lara, que com sua arte e coragem, abriu caminhos para muitas outras mulheres no samba”, explica Chico D’Angelo.

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Chico D’Angelo ao lado do Senador Humberto Costa (PT) e do Presidente Lula no dia da sanção da lei do Dia Nacional da Mulher Sambista

Dona Ivone Lara, que faleceu em 2018, foi uma das maiores representantes do samba no país. Ela foi a primeira mulher a escrever um samba-enredo para a escola de samba Império Serrano em 1965, com o enredo “Os Cinco Bailes da História do Rio”. Sua carreira foi marcada por desafios e conquistas significativas, que a estabeleceram como um símbolo de resistência e luta contra as restrições machistas dentro do universo do samba.

O Dia Nacional da Mulher Sambista não apenas lembra a trajetória de Dona Ivone Lara, mas também celebra a resiliência e o impacto cultural das mulheres sambistas em todo o Brasil, reafirmando o compromisso do país com a igualdade de gênero e a valorização de suas raízes culturais. A celebração serve como um lembrete da importância da inclusão e do reconhecimento em todos os aspectos da sociedade brasileira.

Treta Show - Por Ricardo Rigel

Ricardo Rigel começou a carreira em 2008 como repórter no Jornal O Fluminense. Foi um dos vencedores do Prêmio SBPT/Pfizer Jornalismo em Saúde (2013). Tem passagem pelo portal UOL e Revista Caras, e, entre os anos de 2013 e 2020 atuou nos jornais O Globo, Revista Época e Jornal Extra, com projetos especiais para as redes sociais. É criador do Treta Show, uma curadoria de memes e notícias sobre famosos e influencers.
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