
Com uma trajetória marcada por dedicação, curiosidade e amor pelo conhecimento, Rosana Batarelli é um dos nomes mais respeitados dentro da estrutura de Dakila. Seu primeiro contato com o projeto aconteceu em 1998, quando, movida por seu interesse por temas como ufologia, conheceu Urandir Fernandes de Oliveira através do programa “Brasil Verdade”.
“Eu sempre me interessei por esses assuntos diferentes, sobre ufologia. Mas nunca tinha ido realmente pesquisar a fundo. Era sempre mais na teoria, revistas…”, relembra. Ao assistir àquele programa, tomou uma decisão que mudaria sua vida: “Falei assim: ‘ah, quer saber? Eu vou ligar e vou lá nesse encontro conhecer esse tal de Urandir”.
Desde então, Rosana mergulhou no universo de Dakila. Participou de um dos primeiros seminários em São Paulo e, 20 dias depois, estava no que hoje é conhecido como Recanto de Havalon. “O local é magnético. Realmente vem uma lembrança de passado, de estar ali presente. É quase que um reencontro de pessoas”.
Engajada de forma voluntária desde o início, ela começou ajudando no núcleo de São Paulo, oferecendo suporte em tudo o que fosse necessário. Sua contribuição mais marcante, no entanto, viria com a organização e preservação do conteúdo transmitido por Urandir. “Uma das pessoas que auxiliava falou assim pra mim: ‘você não gostaria de auxiliar a fazer as transcrições das palestras dele?’ E eu topei”.
Na época, as gravações eram feitas com fitas cassetes, e as transcrições, digitadas em uma máquina de escrever. “Não tinha gravador de celular. A gente digitava numa máquina de escrever, no papelzinho, para começar a montar esse acervo de informações. Eu guardo essa máquina até hoje com carinho”.
Com o tempo, Rosana passou a criar também as apostilas dos seminários. “A pessoa que fazia antes me disse: ‘olha, eu vou fazer outra tarefa no núcleo, não vou ter mais tempo. Você não gostaria de pegar essa parte?’ E eu falei: ‘claro, com certeza”.
Mas o envolvimento com o conteúdo vai além da técnica. Para Rosana, o processo é profundamente transformador. “Eu faço de coração mesmo todo esse material. Porque, na verdade, a maior beneficiada sou eu mesma. Eu ouço, escrevo, depois monto, coloco imagem. Eu entro dentro daquela informação”.
Rosana diz que o método utilizado por Dakila passar o conhecimento, não é linear, e provoca o pensamento autêntico. “É um método que faz você pensar. Não te dá tudo pronto. Faz você buscar, querer completar a informação. E aí vem aquele ‘eureca’, aquele insight que ilumina a mente”.
Tamanho envolvimento a levou a se tornar funcionária de Dakila, dedicando-se integralmente ao projeto. Hoje, Rosana se dedica 100% a Dakila: Tenho o privilégio de conseguir dedicar todo o meu tempo ao conhecimento. Olha que delícia”.
Ela define sua caminhada como um verdadeiro encontro com sua missão de vida: “Dê um passo que eles te dão mil em direção a você. Isso eu vejo em todos esses anos. Eu dei o passo, pro meu crescimento, pra minha evolução.”