
Desde criança, Otávio Reis já acreditava que um homem completo deveria dominar diversas áreas do conhecimento. Essa curiosidade insaciável moldou toda a sua trajetória. “Quando eu era criança, eu falava que queria ser pesquisador, cientista, arqueólogo e até astronauta”, relembra. Esse impulso o levou a trilhar uma jornada acadêmica e espiritual incomum, marcada por um desejo constante de equilíbrio e evolução contínua.
Engenheiro mecatrônico de formação, Otávio passou a buscar respostas fora do campo cartesiano da ciência tradicional, mergulhando em espiritualidade, neurociência, física quântica e até nas leis herméticas. Ele passou uma década na França, onde estudou música, musicologia, sociologia, ciências atuariais, finanças, neurociência e física quântica aplicada à análise comportamental. “Eu percebi que até a maneira da gente analisar o mundo muda muito conforme a formação acadêmica que você tem.”
Seu caminho se cruzou com o de Urandir Fernandes, fundador do Dakila Pesquisas, quando Otávio buscava respostas para os eventos inexplicáveis que ocorriam em sua vida. O encontro foi transformador. “O que me fez querer seguir com ele foi um ponto totalmente diferente: o exemplo de nobreza dele”, diz.
A simplicidade e humanidade de Urandir marcaram Otávio profundamente. Um episódio que ele nunca esquece aconteceu quando não havia mais onde se hospedar na fazenda. Urandir lhe ofereceu abrigo em sua própria casa, sem alarde. “No dia seguinte, eu vi que ele tinha entregue o próprio colchão para outro visitante e dormido apenas sobre o estrado. Sem dizer nada para ninguém. Aquilo me marcou profundamente.”
Hoje, com quase três décadas de dedicação à Dakila, Otávio vê a pesquisa e o autoconhecimento como duas faces da mesma moeda. “Não adianta querer ser importante se não formos exemplos positivos e coerentes de real construção para o mundo. Primeiro, a gente precisa melhorar a gente mesmo.”
Combinando ciência, sensibilidade e uma busca constante pela verdade, Otávio se tornou um elo essencial no ecossistema Dakila. Sua história inspira não só pela vastidão de conhecimentos que acumulou, mas, principalmente, por sua integridade e propósito.