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Swing: Transformando a Vida Sexual de Casais

Descubra como o swing pode melhorar a sua relação e vida íntima

O swing, uma prática de relacionamento que envolve a troca de parceiros entre casais, está se tornando cada vez mais popular no Brasil. De acordo com um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 15% dos casais brasileiros já experimentaram o swing em algum momento de sua relação. Essa tendência é ainda mais acentuada entre casais de 25 a 40 anos, com 25% deles relatando ter praticado o swing. Essa prática, que antes era vista como tabu, agora ganha espaço nas conversas sobre sexualidade e relacionamentos.

Para entender melhor os benefícios e desafios dessa prática, entrevistamos Cris e Roger, um casal que adotou o swing e encontrou na prática uma forma de fortalecer sua relação. Além deles, também conversamos com Marina Rotty e Marcio Wolf, um casal não-monogâmico consensual casados há 25 anos e especialistas em sexualidade e universo liberal. Marina é sexóloga, psicóloga e mentora em não monogamia consensual, enquanto Marcio é empresário, CEO da SalaZ e sex coach. Juntos, eles compartilham suas experiências e conhecimentos sobre como o swing pode impactar positivamente a vida de um casal.

Cris e Roger destacam que o swing ajudou a abrir a comunicação entre eles, permitindo que expusessem medos e receios que antes não tinham coragem de discutir. “No nosso caso, ajudou a nos conhecermos melhor e a nos abrir mais”, diz Cris. O casal liberal, por sua vez, explica que o swing proporciona uma maior descoberta e exploração da sexualidade em conjunto, além de uma sensação de pertencimento ao encontrar outros casais que compartilham dessa prática. “O swing também leva o casal a ressignificar o amor, saindo do amor romântico e da possessividade para relações mais leves e significativas”, afirma Marcio.

No entanto, muitos casais têm medo de experimentar o swing devido ao receio de ciúmes ou de prejudicar seu relacionamento. Para o casal de especialistas em relacionamento liberal, é importante estar ciente de que será necessário trabalhar para superar esses medos, seja sozinho, com seu parceiro ou com ajuda profissional. “O swing é como um booster para a relação: se está boa fica ótima; mas se já existe uma deficiência, ela ficará mais evidente”, afirma Marcio. Cris e Roger concordam e ressaltam que o principal desafio foi o alinhamento de expectativas. “Conseguir alinhar os acordos e expectativas foi fundamental para que pudéssemos prosseguir fluindo bem”, compartilha Roger.

A comunicação é um aspecto crucial, na prática do swing. O casal liberal enfatiza que a boa comunicação é sempre fundamental, mesmo quando parece que tudo está fluindo bem. Cris e Roger também notam que o swing abriu a comunicação de uma maneira que não existem mais tabus, aumentando a confiança entre eles. “Acreditamos que pode ajudar a tirar da rotina e apimentar a relação, por meio de novas experiências”, afirmam. Além disso, a parte social do universo liberal tem sido muito positiva, com pessoas receptivas e sem julgamentos.

Leia também: Conheça Marina e Marcio: Uma história de amor e liberdade

Para casais interessados em experimentar o swing, o casal liberal sugere começar visitando uma casa de swing para ter um primeiro contato real e tirar muitos mitos da cabeça, além de se manter bem informado sobre o assunto. “É crucial obter conhecimento sobre o swing de pessoas que vivem essa prática e verificar sempre de onde vem aquela informação”, orienta Marina. Cris e Roger ressaltam a importância da preparação emocional e da disposição para explorar novas possibilidades juntos. “A preparação emocional vem dos acordos e conversas antes, durante e depois das experiências”, afirmam, reforçando que essa prática pode ser adequada para casais que estejam dispostos a se comunicar abertamente.

Apesar das críticas de algumas pessoas que acreditam que o sexo casual ou em grupo é imoral, ou prejudicial, o casal liberal acredita que o swing e outras práticas não-monogâmicas consensuais se tornarão cada vez mais comuns e aceitas pela sociedade nos próximos anos. “Sempre foram comuns, mas essas práticas eram feitas sempre às escondidas. De uns 8 anos para cá é que o diálogo ficou mais aberto”, explica Marcio.

Para casais que consideram experimentar o swing ou outras práticas não tradicionais, os especialistas deixam um conselho final: “Olhar para dentro de si, em primeiro lugar, e perguntar se o swing é uma possibilidade agradável. Se a resposta for sim, converse com seu par e avalie se é uma decisão que também o agrada. Se sim, podem começar a jornada de transição”.

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Marina e Marcio são casados há 25 anos e praticam swing há 16.
Marina e Marcio são casados há 25 anos e praticam swing há 16.

Gabriella Vivere

Gabriella Vivere, tem em seu currículo um vasto conhecimento tanto na comunicação, quanto em gestão de empresas. Além de jornalista, em seus mais de 15 anos de experiência em conectar pessoas e empresas, ela também é especialista em vendas, grandes marcas, commodities e mercado internacional. A paixão por comunicação surgiu após trabalhar em uma agência multinacional de notícias. Seu talento e expertise com novos negócios lhe deram visão para ampliar suas conexões e experiências profissionais.
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